Eu cresci...
Não se parte nunca, nem dos afetos, nem das lembranças.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
O tempo.
Que lindo! Descobrir que podemos nos redescobrir a cada amanhecer, poder errar menos ou mais e depois nos arrepender, de perceber pessoas e pequenas coisas que ora nunca notamos, ainda que façamos o mesmo caminho todos os dias. Às vezes sinto saudades de mim...do abraço carinhoso da minha mãe, do cheiro da casa dela, das brincadeiras com minhas irmãs e até das brigas, nostalgia salutar. Falamos eu te amo ao telefone para que isso fique gravado, não só no coração, mas na alma de cada uma de nós. Gosto desse meu momento. Minha hora de relembrar, a Cris ontem, a Cris hoje. Que venha o tempo! Eis-me aqui.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Quando...
Você fingiu que não me via
Quando eu fui me declarar
Você fugiu para outra esquina
E quando eu quis parar você
E quando eu fui te convencer...
Quando a minha mão firmou
Você sorriu, eu trepidava
Quando o furacão passou
A tua boca é que ventava
Se eu parasse o tempo ali
E eu não tivesse mais que ir
Você me acompanhava e me daria a mão?
Na sua calmaria
Eu iria ser vulcão
E quando o sol se for
E o frio me tocar
É com você que eu vou estar...
E quando o sol se for E o frio me tocar...É com você que eu vou estar...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Desejos...reais...
1 – Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);
3 – Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com seus desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:
1 – Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2 – Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 – Que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mão vazias viemos e de mãos vazias partimos.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A Nicoletti
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Crescer...
"Eu cresci...e crescer as vezes dói, dói mas tem sabores, ora doce, ora amargo, tudo depende do amanhecer, seja chuva ou seja sol, aprendemos que o tempo faz mudanças, irreversíveis, mas com tudo isso, ainda é bom olhar no espelho e gostar do que se vê, ainda que as marcas de expressões estejam ali, porque ali também estão as marcas do que fomos, das nossas lembranças...gosto de perceber no que me transformei, gosto da maneira como o mundo é pra mim hoje. Meus valores...meus amores...não tenho mais a mesma ansiedade dos 20, porém tenho o conforto de aceitar, sem desespero aquilo que não posso mudar. Sinto saudade dos tempos de menina, muito embora algumas lembranças não me sejam lá muito agradáveis, mas pelo menos posso entende-las e isso já é bom! Meus miúdos...meus filhos...meus faróis quando noite se faz... vão crescer um dia...isso não posso mudar. Espero que no rosto de ambos fiquem boas lembranças! É luz saber a que se veio."